Bruxa de Blair [Resenha
do Filme]
Para falarmos desse
novo Bruxa de Blair, é preciso voltarmos um pouco no tempo e lembrarmos que o
The Blair Witch Project, em 1999, causou alvoroço por tentar, de forma bastante
sagaz e convincente, fazer-nos acreditar que o material encontrado na floresta
Black Hills, de Burkittsville, Maryland, era oficial e, consequentemente, de
vítimas reais. Vítimas essas que seriam três estudantes de cinema produzindo um
documentário sobre a história da Bruxa de Blair: ou Elly Kedward, uma bruxa
enforcada nas redondezas no século 18.
Muitos prêmios
recebidos e críticas cada vez mais construtivas foram dadas. Isso até que a
sequência, A Bruxa de Blair 2 (Book of Shadows), fosse lançado no final de
2000. Nesse segundo filme, vimos como a exploração de Burkittsville por fãs,
devido ao sucesso do primeiro filme, acaba não indo muito longe, já que
bruxarias e assombrações tomam conta do ‘projeto turístico’. A crítica caiu de
pau em cima e muita gente nem chegou a saber que o primeiro filme teve uma
sequência. Tudo isso nos leva a 2016. Dezesseis anos depois, a história mais
aterrorizante do cinema ‘found footage’ (que teve início nos 80, com o clássico
Canibal Holocausto, de Ruggero Deodato) volta a assombrar os grandes fãs de um
estilo que, infelizmente, foi o protagonista de muitas histórias ruins e
produções piores ainda. Muitos desistiram de filmes dessa categoria. E se for
para ver um ‘found footage’, que seja muito bom. Talvez então esse novo Bruxa
de Blair seja um desses que venha a calhar.
O que temos logo no
início é o irmão de Heather Donahue (a mesma do primeiro filme) mostrando a
amigos um vídeo no Youtube cujo usuário clama ter encontrado o material na
mesma floresta de Burkittsville. James Donahue (James Allen McCune) convida
então mais três amigos (entre eles, a documentarista Lisa Arlington,
interpretada por Callie Hernandez) para que saiam em busca de sua irmã, que ele
acredita ter visto por alguns poucos segundos no tal vídeo. E a natureza do
estado de Maryland fica até bonita vista de cima, porque é claro que temos um
drone para ajudar na compreensão da dimensão e clausura da floresta.
Ao chegarem na
cidadezinha, os quatro amigos terão a adição de Lane (Wes Robinson,
interpretando o usuário do Youtube que postou o tal vídeo) e de sua namorada,
Talia (Valorie Curry), meio que fazendo papéis de guias. No entanto, eu diria
que na verdade eles foram introduzidos na história para levantarem uma questão
importante: o que a floresta de Black Hills guarda quando o assunto é tempo e
espaço?! A partir daqui, tudo o que um fã do filme de 1999 poderia esperar,
terá. Até mesmo uma sequência um tanto agoniante para claustrofóbicos. E está
claro que a ideia de repetir a fórmula que deu certo será atacada por muitos,
mas é na verdade muito válido que isso tenha sido feito. As tecnologias são
outras e isso com certeza é um plus a qualquer história de suspense.
Talvez as pequenas, mas
significantes, novas incursões que esse filme traz, faça com que ele vá um
pouco além do que vimos no primeiro capítulo dessa história de assustar contada
pelo povo de Burkittsville. Ir ao cinema para ficar tenso na cadeira e morrer
de medo do que nem mesmo vemos junto a cada uma das personagens é, a meu ver,
um feito e tanto para um filme de suspense/terror psicológico hoje em dia.
Porém, a grande verdade é que desde lá do primeiro filme eu descobri que a
última coisa que eu quero fazer na vida é passar a noite acampado numa
floresta. Thank you, but no.
Atividade com a resenha da Bruxa deBlair
a) Resumo do filme ( transcrever um trecho)
b) Nome das personagens e atores
c) Opinião do resenhista (transcrever o trecho)
d) Outra obra do autor
Atividade com a resenha da Bruxa deBlair
a) Resumo do filme ( transcrever um trecho)
b) Nome das personagens e atores
c) Opinião do resenhista (transcrever o trecho)
d) Outra obra do autor
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